Um quadriculado de folhas secas estampou o chão da passarela da Maria Bonita, que trouxe as raízes do Brasil à cena. Com cores secas, de tons terrosos, como o caramelo, o rosê e o mostarda, a paleta de cores sugere o agreste e as populações ribeirinhas. A grife explorou as texturas e a modelagem, um tanto masculina e chique, com cortes de alfaiataria e silhueta reta. O tricô desfiado e o feltro de lã aparecem em vestidos tubo, de comprimento alongado, abaixo dos joelhos. Uma renda de minipeixinhos trama calças delicadas, plaquetas de látex são usadas em saias, dando movimento às peças, e franjas finíssimas de pvc dão ares 20´s aos vestidos e barras de saia. Destaque também para os acessórios: nos pés, oxfords furadinhos, com saltos trabalhados e nas mãos e ombros, clutches e bolsas com alças de metal.
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